CADSOLID

PDM Projecto de moldes com gestão inteligente e segura da informação de produto

pdm server projeto de moldes d052d56bd8ab94beb3353b1120d55eab

A Revista “Tech-i9” contou com um artigo sobre a necessidade de uniformização de cores das geometrias na indústria Portuguesa de Moldes. Marco Almeida, técnico CAD da CadSolid foi o autor deste artigo de opinião.

Com a necessidade de alcançar e melhorar o intercâmbio de informação entre empresas, o objetivo de alcançar uma gama de cores uniforme nas geometrias torna-se cada vez mais necessário para facilitar a leitura e a interpretação do molde e assim reduzir tempos.

I) PRINCIPAIS VANTAGENS E POTENCIALIDADES DO PDM SERVER

pdm equipa

Garantia de Segurança da Informação

Para cada equipa de projecto é criada uma lista de utili­zadores e existe a possibilidade de definir as permissões ou restrições de acesso à informação. Assim, garantimos que todos os dados circulam apenas pelo grupo.
pdm comunicacao

Comunicação entre os intervenientes

Uma outra vantagem bastante importante do PDM é poder comunicar com todos os intervenientes de projectos. Sempre que é feita uma alteração de uma peça previamente validada, o PDM cria automaticamente uma nova revisão da mesma peça, sendo criado um historial que permite uma fácil rastreabilidade de esta­dos, responsabilidades e implicações no projecto.
topsolid pdm product data management1

Gestão da Informação

Para uma melhor e completa gestão da informação de produto, é possível associar ficheiros CAD, CAM, CAE, DOC, Excel, E-mails, HTML, JPG etc ao projecto. Além disso, a organização dos documentos é feita por pastas, tal como no Windows Explorer.
pdm historico

Histórico

Sempre que desejar pode rastrear as seguintes acções através do Histórico:
  • Alterações inseridas no cofre (vault);
  • Exportações e importações de documentos;
  • Validações;
  • Quem realizou as acções.
pdm revisoes

Revisões

PDM gere automaticamente a revisão de documentos criados e alterados. Existem 2 tipos de revisões: Sempre que um documento é modificado e colocado no cofre (Check In), é criada uma nova revisão menor. Quando uma peça validada é alterada, é criada uma nova revisão maior. Sempre que é criado um novo documento, a sua revisão maior é a “A”, a sua revisão menor é a “0” .
pdm checkin

Check-In / Check-Out

Um utilizador que trabalha num determinado pro­jecto, poderá editar um ficheiro, mas apenas se este não estiver a ser editado por outro. O sistema informa através de determinados ícones, o estado de edição dos ficheiros. Assim que um dos utilizadores terminar a edição do ficheiro, faz check-in, colocando o ficheiro ou ficheiros dentro do cofre – local onde são armazenados de forma segura os documentos – para que possam ser editados por outros utilizadores. Este tipo de operações de check-in e check-out são vitais para uma boa edição e gestão dos ficheiros quando em trabalho colaborativo. Existem várias funcionalidades que apenas podem ser efectuadas caso a peça esteja em check-in ou em check-out.
pdm import export

Importação e Exportação de ficheiros

Quando recebe ficheiros externos, tal como peças definidas em formato STEP, tem que importá-los para o software de CAD para poder trabalhar neles. Do modo inverso, pode ter que enviar as suas definições da peça para parceiros externos num ficheiro neutro e, por isso, ter que exportar documentos.

II) MÉTODOS DE TRABALHO

Existem 2 maneiras de trabalhar: o Modo LOCAL e o Modo CLIENT/SERVER

Modo Local

O Modo local é adequado para, por exemplo, empresas que possuam apenas um único posto ou que não tenham necessidade de efectuar um trabalho colaborativo. Neste caso, quando os utilizadores criam um documento, este fica sempre no Local Workspace. Se necessitar de partilhar esse ficheiro com outros utilizadores, é necessário fazer o Check-In e exportar o ficheiro, pasta ou projecto como sendo um pacote ou ficheiro neu­tro (IGES, STEP, X_T, etc.). Este modo não necessita de uma base de dados instalada. Usa internamente o Microsoft SQL Server Compact Edition. A informação é guardada na pasta anteriormente designada na instalação como “Local Data Directory”. A localização desta informação pode ser alterada em qualquer altura. De acordo com o modo em que se pretende usar a aplicação, a localização dos ficheiros varia. No modo local todos os ficheiros são criados no Local Workspace
pdm modo local

Estes ficheiros apenas são movidos para o cofre após se ter efectuado o check-in.

Os ficheiros que se encontram com o sinal “+” indicam que nunca entraram no cofre. Outros podem ter o sinal “*” seguir ao nome, indicando que nunca foram salvos desde a última modificação.

O documento ao qual se fez check-in é automaticamente guardado no Local Vault O símbolo do projecto também é actualizado, indicando que é um projecto com ficheiros em check-in. Quando se faz check-in a todo o projecto, os ficheiros são movidos do Local Workspace para o Local Vault. O processo de check-in implica sempre a gravação do ficheiro.

pdm modo local pdm

Modo CLIENT/SERVER

No modo Client/Server pode-se trabalhar de dois modos: o Normal e o Centralizado A diferença entre eles reside na gestão de ficheiros e na ligação entre os terminais e o FileServer e o PDM Server. Modo Normal O modo normal em Client/Server permite a ligação dos terminais a um FileServer e a um PDM Server. Os terminais acedem aos ficheiros no server ou em outros terminais, descarregam-nos para o seu local workspace fazendo check-out (removendo-o do cofre) impedindo que outros utilizadores possam editar os mesmos ficheiros enquanto estes estiverem sob modificação. Os outros utilizadores sabem que determinados ficheiros estão a ser editados mas apenas podem visualizar não lhes sendo permitido efectuar qualquer tipo de alteração. Modo Centralizado Neste modo de trabalho, os ficheiros existem apenas no Fileserver fazendo com que cada utilizador, por cada vez que faça check-out, tenha de trabalhar directamente no servidor. A grande vantagem aqui é que existe apenas uma base de dados. A grande desvantagem é que é necessário manter uma ligação permanente ao servidor. Aqui os ficheiros de um projecto podem ser criados por vários utilizadores. O utilizador da Workstation 1 cria um projecto. No seguinte quadro o utilizador da WS1 faz check-in ao projecto, tornando-o visível aos outros utilizadores. A acção de check-in faz com que o projecto seja guardado no cofre do Fileserver. Neste momento, os ficheiros existem no cofre do Fileserver disponíveis para outros utilizadores e no Local Workspace da WS1. Agora o utilizador da WS2 faz check-out apenas à Peça 2 e o utilizador sa WS1 faz check-out à Peça 1.
pdm modo cliente server
Neste modo de trabalho, o sistema faz cópias do projecto e assim que faz check-out, coloca-as no Local Workspace do terminal que fez o pedido. Sempre que um dos utilizadores cria uma nova peça, essa peça fica sempre localizada no seu local workspace e é copiada para o Fileserver após ter sido feito o check in. O mesmo se passa com os projectos. No Fileserver, as peças que estão a ser editadas passam para a cache até fazerem o check in.

Trabalho por Pacotes / Conjuntos

A exportação torna possível o envio de documentos a terceiros que não possuam o mesmo software de CAD. No entanto, se o destinatário tiver o mesmo aplicativo, existe uma maneira melhor de partilhar o documento: o Conceito de Trabalho por Pacotes. Os documentos (peças, montagens, etc.) não podem ser extraídos de um cofre no formato nativo sem conversão, uma vez que a sua gestão requer o PDM (particularmente para a interligação das referência entre documentos). É possível, todavia, agrupá-los num único documento que também contenha alguma informação de gestão, chamado Pacote / Conjunto com extensão. Este pode ser importado para um outro sistema PDM, sem conversão e por isso sem perder a informação.
pdm import export

Trabalhar por Pacotes torna possível, por exemplo, transferir todo ou parte do projecto criado no PDM local para o Client/Server do PDM, fazendo com que seja possível trabalhar offline.

É igualmente possível lidar com situações mais complexas, nas quais terceiros podem fazer alterações e enviar as peças alteradas de volta para o remetente, que por sua vez pode importá-las sem criar documentos em duplicado.

Outra vantagem de trabalhar por Pacotes reside no facto de, por vezes, as ligações Terminal/FileServer não serem constantes e contínuas, por exemplo,. quando se comunica para outros países, onde as ligações de internet variam na velocidade e na qualidade, existe a possibilidade de poder trabalhar por pacotes.

Significa isto, que um projecto desenvolvido num país pode ter continuidade noutro, através do envio de um pacote que irá conter todo o projecto, ou parte dele (pastas, ficheiros, etc.). Ao enviar o pacote, este dissocia-se do local onde foi criado, mas apenas isso. Quando o projecto é criado em A e enviado para B, A pode continuar a trabalhar no projecto e B pode continuar a trabalhar no projecto desde que ambos não trabalhem na mesma peça. Para estes casos é conveniente que o pacote seja exportado com a totalidade das revisões.

Exemplo:
Dois utilizadores, Alfa e Beta e duas peças, A e B num projecto. O utilizador A criou as peças. Gravou e fez check In. De seguida exporta o projecto para que o utilizador B o possa importar.

pdm utilizadores

O utilizador Beta, importa o projecto e modifica a peça. Cria novas peças e valida as revisões necessárias. De seguida exporta as peças para o utilizador Alfa.

Depois das alterações efectuadas após a importação, o utilizador Beta, fica com os seguintes ficheiros:

pdm utilizadores2
Por defeito, o sistema tenta fazer a actualização dos ficheiros e irá encontrar conflitos quando se trata por exemplo, de dois utilizadores a trabalhar na mesma peça. Quando isto é detectado, sistema pode actualizar com o ficheiro de importação ou manter o ficheiro no computador local. O trabalho por pacotes permite aos utilizadores o trabalho offline, sem prejuízo de perderem uma ligação ao servidor. No entanto, há que garantir que não se trabalha na mesma peça, visto vir a criar conflitos quando o outro utilizador importar o projecto. Apesar de não ser grave, porque o sistema pergunta como deseja lidar com estes casos, é uma situação a evitar. Devido a todas estas funcionalidades o PDM revela-se como uma ferramenta bastante importante na gestão de informação e evita perdas importantes de dados ao longo do processo.

Integração

As vantagens de um PDM são frequentemente diminuídas pela sobrecarga deste tipo de produto. É possível, todavia, ultrapassar este problema através da integração do PDM nas aplicações, elimi­nado, assim, a necessidade de “fazer malabaris­mos” com múltiplas aplicações para realizar este tipo de funções. Um PDM integrado melhora, por isso, tanto a segurança como a produtividade.

Transparência

Para simplificar mais o sistema e melhorar a produ­tividade, recomendamos que torne o PDM comple­tamente transparente, sempre que possível. Por exemplo, activando um comando para modificar o documento aberto e poder criar automaticamente uma nova versão dele. Da mesma forma que, quando carrega uma montagem / conjunto que contenha uma peça que tenha sido alterada desde o último acesso, o software de CAD pode actualizá-la au­tomaticamente recorrendo à última revisão dessa peça.