Em 2020, ainda existem muitas empresas que não têm os seus processos de design e fabrico ligados entre si. Ganho de tempo, fiabilidade, produtividade, vantagem competitiva… existem excelentes motivos para se arriscar!
Podem haver vários motivos pelos quais algumas empresas ainda não se decidiram pela “fusão” dos processos de design e fabrico.
Estruturalmente, em muitas empresas, o projeto e a produção ainda são áreas muito separadas, onde não existe uma comunicação eficiente. No entanto, a organização das empresas tende a evoluir para que consiga competir com a concorrência externa, o que leva a uma mudança significativa de mentalidades.
Em outras organizações, são os hábitos de trabalho praticados por muitos anos que podem explicar o porquê de algumas empresas resistirem à mudança das suas ferramentas de projeto e produção. Neste cenário, o líder desempenha um papel importante no processo de mudança. Cabe a ele convencer, tranquilizar e motivar as suas equipas a mudar.
Num setor competitivo onde a produtividade está no centro dos desafios, a fusão de processos de design e fabrico apresenta várias vantagens significativas.
Inicialmente, tal abordagem reduz o tempo na troca dos ficheiros entre os departamentos de projeto e de produção. Assim, é possível evitar conversões de ficheiros via interfaces (dxf, dwg, etc.), mas também evitar a entrada e a reinserção de informações. Todo o processo se torna mais simples e seguro, apenas num software.
No projeto, o CAD leva cada vez mais em consideração os requisitos de produção. Ao introduzir nos projetos, elementos que permitirão que as peças sejam produzidas mais rapidamente, a produção vai obter ganhos de produtividade.
Como a transferência de dados é “nativa”, os arquivos não são modificados. A fusão dos processos de design e produção garante a fiabilidade dos dados. Por fim, tal operação permitirá também garantir a rastreabilidade dos projetos, uma vez que os índices dos projetos implementados no CAD seguem automaticamente para o CAM.
Vários cenários podem surgir para uma empresa que deseja dar o salto e integrar os seus processos.
No trabalho em chapa, é possível que softwares CAD comuniquem com diversos softwares CAM, via interfaces como dxf, dwg, etc.
Detalhe do processo:
Realização pelo CAD do “unflod” das peças (desdobradas), e transferência dessa informação para o CAM que fará o corte e / ou punção.
Desvantagens:
Risco de perda de informação geométrica durante a transferência, forçando o CAM a voltar a trabalhar nas peças, o que levará a uma perda de produtividade e de tempo.
Não há recuperação das propriedades das peças (material, espessura, quantidade, características de fabricação), nem de “características de fabricação”, sem desenvolvimento específico.
Tendo em vista as desvantagens de usar dois softwares diferentes entre o design e o fabrico, é recomendável optar por uma solução CAD / CAM integrada, como é o caso da solução TopSolid’Sheetmetal.
Na folha de metal, graças às ferramentas do TopSolid, a fronteira entre o design e o fabrico é cada vez mais pequena. Com efeito, a forma como a peça será produzida é tida em consideração desde o desenho do projeto.
Realização do “unfold” das peças (desdobradas) no CAD, transferência nativa dessa informação para o CAM que fará o corte e / o punção.